Se vai dar certo, só o tempo vai dizer. Mas se o Corinthians queria um técnico que gosta de um time que propõe o jogo mesmo sem nomes badalados, apostou certo.

Tiago Nunes ganhou a Sul-Americana e ainda a Copa do Brasil, superando os badalados Flamengo e Grêmio, além do Inter na final. Ganhou o jogo de ida em casa e também o de volta, no Beira-Rio, e elevou o Athletico a outro nível.

Ele sabe que o novo clube não tem dinheiro para gastar em grandes contratações. Sabe que tem uma filosofia de jogo, usada há muito tempo, que ele vai ter que transformar. E também sabe que a pressão e a projeção no Corinthians são muito maiores que no Furacão. É tudo mais forte, pro bem e pro mal. Tinha outras propostas na mão. E mesmo assim puxou para si o desafio de comandar um clube que ganhou tudo na última década, mas não vive o seu melhor momento.

A camisa, a tradição, a torcida e o salário contaram muito nessa decisão. É a mesma situação de uma banda que lançou o primeiro álbum e fez muito sucesso: e agora, o segundo passo, será que vai ser tão bom quanto o primeiro? A resposta virá em 2020.