Palmeiras viu "melhor defesa do campeonato" e riu disso

O Palmeiras jogou muito ou foi o São Paulo que não entrou em campo? Difícil saber o que vem primeiro, mas as duas alternativas são verdadeiras. Foi um passeio no parque, o Allianz. Lugar maldito para o São Paulo, que nunca ganhou ali. Se classificou na semifinal do Paulista, mas vencer jogo mesmo, no placar, nunquinha.

O Palmeiras imprimiu o ritmo desde o começo. Entrou na melhor defesa do campeonato como quis. De todo jeito. Dançando com a boneca de pano. O primeiro gol saiu rápido. Arboleda tinha tomado uma pancada na cabeça e estava meio grogue. Deu uma ramelada e a bola sobrou pro Deyverson, que chutou. Bruno Henrique chegou de cabeça no rebote e executou.

Deyvinho ainda perdeu uns gols, normal, dá umas engrossadas, mas até que foi bem na sua função de jogar de costas, escorar, brigar com os zagueiros. Dudu foi pra cima e quase fez também. Volpi fazia o possível para evitar. Mas era chance atrás de chance. E veio o segundo. Bola parada, Felipe Melo de cabeça, forte, de cima pra baixo, uma martelada que meteu o prego no caixão do São Paulo. E ainda nem tinha acabado o primeiro tempo.

Daniel Alves chegou, fez gol na estreia e morreu. Pato no modo avião para economizar bateria, como de costume. Antony e Igor Gomes tentando algo pela direita. Reinaldo cruzando na área pela esquerda no desespero. Com posse de bola, mas sem objetividade nenhuma. E aí teve mais gol no segundo tempo. Scarpa, no contra-ataque, com passe do Zé Rafael: 3 a 0.

E a orelha do Diniz já começou a esquentar. Justo, hoje tomou um baile do time do Mano, que segue na busca do líder, assim, meio de longe. Mezzo com fé, mezzo com sentimento de já era mas vamo aí, como se diz nas pizzarias da Pompéia.