Quanto mais os outros secam, mais bola o Mengão joga
Não adianta o Brasil inteiro secar. Digo, o resto do Brasil. A outra nação. Porque a rubro-negra, do Flamengo que é líder isolado do Brasileiro, campeão do primeiro turno e semifinalista da Libertadores, é quem faz a festa. É festa na favela sim, e os anti têm duas opções: aceitar ou chorar baixinho no banho! Atura ou surta, bebê.
Porque quase todo jogo tem gol do Gabigol. Quando não tem gol, tem golaço. Um passe errado do Sasha no ataque, bola no pezinho esquerdo do Éverton Ribeiro. Passe de profundidade pro Gabigol, mano a mano com o zagueiro. E, assim como um dia fez Ronaldo Fenômeno na Vila Belmiro, um toque lindo de canhota por cima do goleiro.
Quando não tem gol do Gabigol, tem do Bruno Henrique. Ou uma bicicleta do Arrascaeta. Se deixar, o Gérson marca todo mundo no meio e ainda chega na frente. Ou o Rafinha chega pela beirada. Se ele não sobe, vai o Filipe Luís. O Arão, se você piscar, chega na área também. E se ninguém conseguir, ainda tem a zaga na bola parada. Rodrigo Caio ou Pablo Marí.
Esse Flamengo que joga fácil e vai pra cima é "imparável". Tem muita peça e muito recurso. Dizem que vem mais por aí. Que tem mais fera chegando no clube. Para desespero de quem só pode usar a toalha e o ventilador. Melhor parar de secar, fera, porque quanto mais os outros secam, mais bola o Mengão joga.
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