Cuéllar e Raça (Rubro) Negra: você jogou fora o amor que eu te dei
Às vezes o futebol lembra um pouco aquele filme "As Aventuras de Pi": a gente sabe que a coisa é de um jeito, mas prefere acreditar na versão fabulosa. Claro, a fantasia costuma doer bem menos que a realidade.
No coraçãozinho sofrido do torcedor, o jogador joga por paixão. Veste o manto. A segunda pele. Pensa em fazer história, ficar marcado para sempre, ser lembrado por tudo que fez defendendo o clube. Mas se tivermos coragem de enxergar a verdade, salvo algumas exceções, os jogadores de hoje pensam primeiro no melhor negócio. Tudo o que a gente, que torce e sofre, mais valoriza, para eles fica em segundo plano, depois do suce$$o.
Cuéllar é só mais um caso, entre muitos. Inclusive o do Arrascaeta, que criou situação parecida quando quis sair do Cruzeiro, onde era ídolo. O volante colombiano sempre foi o crush da torcida, mesmo quando o Flamengo jogava mal, era eliminado e entrava em crise. Xingava todo mundo, menos ele. Agora o time encorpou, está com um pé na semifinal da Libertadores e bem no Brasileiro. Mas ele prefere entrar na onda do empresário, pedir para não jogar e forçar sua saída rumo ao incrível campeonato saudita.
Veja bem, ninguém é obrigado a trabalhar onde não quer. Mas existem mil maneiras de se sair de um clube, principalmente um clube cuja torcida o tratava com tanto carinho. E a porta dos fundos é sempre a pior delas.
Para você, Cuéllar, uma música do Raça Negra que expressa o sentimento dos flamenguistas:
Você jogou fora o amor que eu te dei
O sonho que sonhei, isso não se faz
Você jogou fora a minha ilusão, a louca paixão
É tarde demais
Que pena
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