Armani e VAR evitam nova derrota argentina
O primeiro tempo foi horroroso. Quase não teve chute ao gol. Jogo sonolento no meio, com a Argentina mantendo a posse de bola, mas sem agredir. Agüero, Di Maria e Dybala no banco. Paraguai fechadinho, marcando muito bem e tentando a sorte no contra-ataque.
Encaixou uma boa jogada de velocidade pela esquerda e abriu o placar com Sanchez. Ele chegou sozinho na entrada da área para finalizar de primeira. Nenhum voltante argentino acompanhou.
O segundo tempo foi melhor. Gatito fez linda defesa em um chute forte de Messi. Agüero entrou, e na primeira boa jogada descolou um passe para Lautaro Martínez chutar. A bola bateu no joelho de Piris e depois raspou no braço. O VAR chamou. E o juizão deu. Agora, toda bola na mão dentro da área é interpretada como pênalti. Dizem que é a nova regra. Não gosto. Tem hora que abrir os braços é para se equilibrar. É o instinto do movimento. Parece que o jogador precisa jogar algemado ou amputar os braços. Mas Messi, que não tem nada a ver com isso, bateu e guardou.
Logo depois, um pênalti de verdade. Pênalti raiz! Otamendi, que jogou mal, chegou atrasado e desceu o sarrafo por trás. Derlis Gonzalez bateu, mas Armani foi buscar. O Paraguai tirou o pé no segundo tempo e a Argentina melhorou. Mas, se não fosse o VAR e o goleiro na defesa do pênalti, o confuso time de Scaloni teria perdido mais uma. Ou melhor, não dá pra chamar de time. É um amontoado de jogadores correndo, e às vezes nem isso, de maneira aleatória. Uma banda onde o maestro tenta ditar o ritmo, mas cada músico toca um tema diferente.
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