A faxina do Goiás no vestiário do Vila
Funcionários do Goiás deram um belo exemplo após ganhar o clássico contra o Vila Nova, no estádio do rival: aquela geral na limpeza antes de ir embora, a exemplo do que fizeram os argentinos dos Talleres no Morumbi. Coincidência ou não, os dois times venceram seus confrontos. Mas o que importa é que gentileza, ainda mais no futebol sul-americano, é coisa rara de se ver. E essa parece ser uma onda que, aos poucos, vai pegando.
A moda veio dos torcedores japoneses, que foram flagrados recolhendo todo o lixo e a sujeira deixados nos estádios após os jogos da seleção japonesa na Copa da Rússia. Senegaleses e brasileiros foram no embalo. Lá no Japão, essa prática nem chega a ser uma gentileza. É uma questão básica de educação. Consciência social e ecológica. Tem até nome: souji. A palavra tem alguns significados, mas todos remetem a limpeza. Uma filosofia que é ensinada às crianças nas escolas e passada para as gerações seguintes.
Dessa vez, o exemplo não veio de torcedores, e sim de funcionários do clube, e no estádio do maior rival. Além do ato de recolher o próprio lixo e limpar o que sujou, é uma atitude que deveria inspirar novas e maiores atitudes de civilidade em um momento de tanta loucura e intolerância.
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