Final em jogo único está zicada em nome dos deuses do futebol
No ano passado, um paralelepípedo arremessado contra o busão do Boca acabou com a graça da grande final em Buenos Aires. Sem condições ideais de segurança, a decisão acabou acontecendo em Madrid.
Nada mais bizarro do que uma final de Libertadores em Madrid. Combina bem com a ideia bizarra de se copiar a Champions League justo aqui, na América do Sul, onde tudo que a gente gosta eles não gostam e vice-versa.
A gente quer ver a festa da torcida, com bandeira, fumaça e sinalizador. Ver a arquibancada tremer, ouvir os cantos a quilômetros de distância e sentir o estádio pulsar. Enfrentar o jogo de ida no estádio dos caras, aquele sufoco, a torcida deles metendo uma pressão absurda, para sair de lá com um bom resultado.
A gente quer lotar o nosso estádio na volta, chegar bem cedinho, tomar umas na barraca que está acostumado, encontrar os amigos, abafar a torcida rival no grito quando eles tentarem cantar. Isso sim é uma final de Libertadores. Lá e cá.
Este ano, os deuses do futebol se encarregaram do recado: Conmebol, desiste dessa ideia! Final em jogo único, em alguma cidade X, é coisa de europeu!
A tensão no Chile fez a entidade mudar o jogo para Lima. Perdemos a chance de ver um Monumental de Nuñez bombando e um Maraca lotado para empurrar o Mengão. Nada mais brochante.
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