Carille mostrou que treinador também corre o risco de se deslumbrar
Ele chegou como desconhecido e ganhou títulos. O principal deles, um Brasileirão no qual ninguém apontava o Corinthians como candidato. De interino a Pep Carille em pouquíssimo tempo. Foi elevado à primeira prateleira dos treinadores brasileiros. E, como acontece com alguns jogadores que vão do anonimato ao sucesso como um raio, o treinador também se deslumbrou.
Se mandou para a Arábia Saudita. Foi ganhar um cascalho. Recontratado a peso de ouro, voltou como salvador da pátria. Mas já era outro Fabio Carille. Funcionários do clube garantem essa mudança no comportamento do técnico. Cheio de manias novas no dia a dia, entrevistas coletivas ásperas, brigas com repórteres, insistência em um esquema ultra-defensivo e zero efetivo, transferência da culpa das derrotas nos jogadores mais jovens. São muitas as atitudes que evidenciam uma prepotência que Carille não tinha.
Na língua do boleiro, meteu a mala. Ficou perna. Agora ele vai ter que recuperar a moral perdida. Se quiser figurar entre os principais treinadores do país, precisa fazer uma revolução interna que passa por suas convicções táticas e também por seu comportamento.
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