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Bolívia Zica

O Grêmio foi aquele Grêmio copeiro que a gente conhece

Bolívia ZIca

27/08/2019 23h27

Paulo Victor deu sua contribuição para o alto grau de emoção do jogo. Luiz Adriano também, com um gol no começo que fez explodir o Pacaembu. Cebolinha resolveu chamar a responsa na sequência. Gol tirado da cartola, sem ângulo. E a virada aconteceu, mais rápido do que qualquer um poderia imaginar. Everton de novo, na velocidade, na vontade, ganhou da zaga pesadona do Palmeiras e a bola sobrou pro Alisson.

A torcida que canta e vibra, murchou. Dava pra ver na cara de todos a apreensão. Inclusive do Felipão. Mesmo assim, teve bola na trave do Willian. Teve também outro voo errante no vácuo do Paulo Victor. Mas a bola não quis entrar. Juro que ali pensei: acho que hoje não é o dia do Palmeiras.

No segundo tempo, o Grêmio marcou muito bem, anulou o Palmeiras e ativou o modo catimba. Assim como fez o Palmeiras no Sul. Jogo de Libertadores é assim. O time da casa foi ficando mais nervoso ainda. A torcida impaciente. Dudu sumiu. Deyverson foi mais Deyverson do que nunca. Tropeçando na própria canela, transformando a bola em cubo. André perdeu a chance de matar no contra-ataque. Demorou pra abrir o Cebolinha, que foi o dono da noite. O vice-dono foi o Geromel. Que homem, que monstro!

O Grêmio foi mais time, foi gigante, foi copeiro, foi tricampeão da Libertadores, foi Grêmio. Está na semifinal com todo mérito. E o Palmeiras agora vai ter que juntar os cacos para tentar retomar a liderança no Brasileirão, que é o que tem pra hoje.

Sobre o Autor

Jornalista de formação, amante do futebol por paixão e corneteiro por vocação. Apresentador do canal Desimpedidos. Comanda o Bolívia Talk Show.

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