Inspira, expira e vai: é o mantra do Flamengo
O ano para o Flamengo começa de verdade hoje, lá no meu país natal (mentira), onde estreia pela Copa Libertadores. Como se não bastassem os adversários no campo, o time enfrenta uma lista completa de desafios. A desconfiança da torcida, a expectativa criada pelas contratações, a pressão por um título internacional, a piada do cheirinho. E, logo no primeiro jogo, um monstro horrível que deixa o time sem ar só de pensar.
O Mengão costuma se dar muito mal quando vai jogar na altitude. Nos últimos anos, dos 5 jogos que fez acima dos 3 mil metros, só ganhou do Cienciano, no Peru, por 3 a 0 em 2008. Dessa vez, preparou um arsenal para tentar ganhar do San José, em Oruro, a 3700 metros acima do nível do mar: 10 cilindros de oxigênio, ambulância 24h, vitaminas, exercícios respiratórios e a permanência em Santa Cruz de la Sierra até poucas horas antes do jogo.
O San José está no meio da tabela do Bolivianão e não pensa em título. O técnico é Néstor Clausen, campeão do mundo com a Argentina em 1986. Mas o destaque é um brasileiro, fluminense, que foi para a Bolívia em 2004 e nunca mais voltou. O meia Marcelo Gomes fez carreira por lá, jogou em vários times e foi campeão do Clausura pelo San José no ano passado. Já disse que está louco para fazer o seu golzinho.
Já o Flamengo ainda não convenceu esse ano. A torcida espera mais, e chegou a hora de dar. É altamente recomendável trazer um bom resultado do alto da cordilheira. Uma vitória, de preferência. Um empate, na pior das situações e das circunstâncias do jogo. Para dar moral para o técnico e para os jogadores. Para acalmar a torcida. Dar um respiro com os 3 pontos na estreia e fora de casa. Inspira, expira, relaxa e vai! Porque ainda tem jogo em Quito contra a LDU também. E outro, mais complicado ainda, contra o tradicional Peñarol, no Campeón del Siglo. Não pode faltar gás.
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