Boechat: unanimidade como profissional e pessoa
Ricardo Boechat falava de política como falava de futebol. E de todos os outros assuntos. Sem bandeira, sem euforia, sem clubismo e sem partido. Com uma leveza e uma lucidez impressionantes. Cutucava com seriedade quando era necessário. Brincava sempre que podia.
Além de ser um jornalista respeitado e o melhor âncora do país, companheiro do dia a dia na TV e no rádio, tinha um astral incrível. Trabalhei na Band durante um tempo, e mesmo não tendo contato direto, podia sentir como ele era querido pelas redações e corredores da emissora. Uma unanimidade, como profissional e como pessoa. Humilde, chegava de calça jeans surrada no seu carro popular. Sempre sorrindo.
Em um momento no qual o ofício de jornalista é tão questionado, para não dizer desqualificado, é muito importante reverenciar os grandes e ressaltar a importância dessa nobre profissão.
Meus sinceros sentimentos à família e parabéns aos colegas que arrancaram forças para dar a notícia e repercutir ao vivo nos meios de comunicação do Grupo Bandeirantes. Uma pena, uma grande pena. Mais uma nesse começo de ano devastador.
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